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    Fantasia

    Opinião: O Tempo que Eu Tenho, de Heitor C.S. Pinto

    Ana SteinbachPor Ana Steinbach24 de julho de 2024Atualizado:28 de julho de 20245 Min de leitura
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    O Tempo que Eu Tenho é um livro de fantasia medieval, mas, diferente das obras como O Senhor dos Anéis ou The Witcher, ele não foca em guerras, magia ou lutas épicas.

    Ao vez disso, essa bela história acompanha Vinci, um bardo em busca de um patrocinador, que, por acaso, encontra sua primeira paixão.

    Um bardo tocando violão entre as mesas de uma taverna medieval
    Ilustração por Deep Voyage

    Apesar de não ser uma fantasia medieval tradicional, O Tempo que Eu Tenho, além de possuir uma história engajante e bem escrita, possui uma das características que eu mais gosto no gênero: uma boa construção de mundo.

    Dá para perceber, nos pequenos detalhes, como este mundo é rico e cheio de nuances. Esses detalhes são espalhados ao longo da narrativa de forma sutil — pequenas inserções que não precisam, e nem são, totalmente explicadas. Mas te deixam curioso e com vontade de saber mais.

    Primeiras impressões

    É verdade que todo mundo julga o livro pela capa. Eu não sou diferente – afinal, a capa gera uma primeira impressão.

    Porém, por causa disso, infelizmente eu tive uma primeira impressão errada com esse livro.

    Com uma ilustração escura e triste, além do título já ser um pouco dramático, achei que iria encontrar uma história amarga, talvez relacionada a alguma doença terminal.

    Essas primeiras impressões, felizmente, se provaram infundadas, de fato.

    O livro tem uma parte triste, mas não é sobre isso. É sobre um jovem em busca de um futuro melhor para ele e sua mãe, mesmo que tudo indique que ele não irá conseguir (o que faz ele duvidar de si mesmo constantemente).

    E posso dizer que sim, compete com outros livros no estilo “americano” de fantasia medieval.

    Então não se deixe levar como eu 😅.

    Sobre a história de O Tempo que eu tenho

    Não quero falar muito sobre a história, já que ela é curta. Acredito que revelar demais pode estragar a experiência para você.

    Mas vamos lá.

    O livro começa com o capítulo chamado “Bom como sempre. Melhor do que nunca”. Aqui, temos a narrativa pelos olhos de Vinci. Ele está no palco de uma taverna, apresentando-se pela primeira vez e enfrentando todo o nervosismo que isso traz.

    Ilustração de O Nome do Vento
    Ilustração por Marc Simonetti

    Mesmo nervoso, ele respira fundo e dá o seu melhor. Já nas primeiras páginas, percebemos que Vinci tem origem humilde, mas tem a música em seu sangue.

    “É sobre música. Repeti para mim.”

    Esta noite é uma noite de patrocínio, um momento em que os bardos se apresentam em busca de um nobre para os patrocinar.

    Quem está na taverna para dar suporte para Vinci são seus dois amigos, Tomías, um filho de um comerciante, e Aldo, um jovem endinheirado que resolveu ajudar Vinci a subir na vida.

    Algum tempo depois, conhecemos Selena. Uma jovem também no caminho da música, bela e simpática. Já sabemos que Vinci, apesar de dizer que não tem condições de cortejar ninguém, a reconhece como uma pessoa que marcará sua vida.

    Ilustração de uma cena de taverna medieval com uma barda tocando bandolim, ambiente animado com pessoas ao fundo.

    “- Ah… É bonita.
    – Isso ela é. Mas eu diria que para um ouvinte atento há mais beleza em sua voz que em seu sorriso.”

    Aí depois, ao longo da narrativa, acompanhamos não só Vinci conhecendo Selena, mas também sua jornada em busca de um futuro melhor através da música.

    Com diversos altos e baixos, Vinci precisará se provar de novo e de novo para conseguir a posição necessária para sustentar ele e sua mãe, que hoje, por conta de sua fraqueza, depende muito dele.

    E onde está a “fantasia medieval”?

    Bem, a fantasia está está na ambientação, mas não nos elementos fantásticos.

    Aqui as tavernas são as mesmas tavernas que vemos em jogos de D&D ou como séries de The Witcher: lugares onde é possível dormir, tomar uma cerveja e escutar um bardo cantar.

    Taverna por Grimwalds-AI-Fantasy
    Taverna por Grimwalds-AI-Fantasy

    Mas, como falei, o autor do livro deixa algumas dicas aqui e ali sobre magia e a utilização da voz, que parece ser como a magia se manifesta neste mundo.

    Opinião final

    O tempo que eu tenho é um relativamente curto e muito bem estruturado. A história tem começo, meio e fim (e um fim que eu não esperava, para ser sincera!).

    Mesmo sendo um livro autopublicado, ele é muito bem escrito. A cadência do texto, dos diálogos e das descrições é cuidadosamente pensada – e me impressionou.

    A história, embora não seja grandiosa ou incrivelmente inovadora, é encantadora. Passei a leitura toda torcendo por Vinci, um personagem com seus altos e baixos, esperando que tudo terminasse bem.

    Se eu fosse elencar um ponto negativo, seria Selena. Ela é daquele tipo de mocinha perfeita demais. Bonita, educada, simpática, sem pontos negativos e não tão redonda quanto o mocinho.

    Barda tocando bandolim em uma taverna medieval

    Mas tirando isso, no fim ainda tive a bela surpresa ao saber que este é apenas um conto dentro de um universo mais amplo criado pelo autor. Isso abre a possibilidade de vermos mais dessas pequenas janelas para seu mundo no futuro.

    Em resumo, achei a leitura simples e recompensadora. Recomendo para todos que gostam de fantasia, mas que buscam algo um pouco além de “espadas e dragões”, e que apreciam um romance à moda antiga.

    Obs: se você leu O Nome do Vento, vai encontrar aqui um pouco da mesma vibe.

    “É sempre bom nos lembrar que valemos mais que nossas dores.”

    Avaliação de O Tempo que Eu Tenho

    90%
    90%
    Muito Bom

    O livro é uma ótima leitura para quem gosta do cenário medieval (lembrando bastante O Nome do Vento em alguns quesitos). A história é comovente, o universo criado pelo autor parece promissor e a narrativa é muito bem escrita.

    Lados positivos
    1. Muito bem escrito
    2. História engajante
    3. Universo de fantasia bem construído
    4. Livro curto
    Lados negativos
    1. A personagem que o mocinho se apaixona poderia ser mais complexa
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    Autor Nacional Fantasia Medieval
    Ana Steinbach
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    Ana Steinbach é a editora-chefe e idealizadora do Amor por Livros. Pós-graduada em Design Gráfico, ela trabalha com marketing, design e análise de dados, combinando essas habilidades com sua paixão por livros para criar conteúdos. Ana leu mais de 300 livros e tem mais de 7 anos de experiência resenhando livros e acompanhando o mercado literário. Além de livros, ela também é apaixonada por mangás, jogos e séries.

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